Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Baldo, Renata Cristina Silva [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/98455
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Resumo: |
Este estudo diz respeito às identificações de acidentes de trabalhos atendidos pelo Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência de Londrina, PR. Seu objetivo geral foi descrever o perfil da população vítima desses acidentes de trabalho. Apoia-se em método quantitativo. Os dados foram coletados por meio de entrevistas telefônicas às vítimas ou familiares identificadas via relatórios dos hospitais de atendimento das referidas vítimas. Os dados foram analisados com apoio do programa Epi-Info 3.3. Foram realizadas 1312 entrevistas, sendo encontrados 465 (35,4%) casos considerados como acidentes de trabalho. O perfil da vítima de acidente de trabalho (AT) identificado na população atendida pelo SIATE em Londrina foi: jovem, de sexo masculino, sendo 21,9% do sexo feminino; predominantemente inserido no mercado formal de trabalho como empregado, embora 17,6% estejam no mercado informal e 14,4% atuem como autônomos. Dos 300 trabalhadores inseridos no mercado formal, 38,3% referem emissão de CAT, o que sugere subnotificação em 61,7% do total de acidentes de trabalho ocorridos na população vinculada ao seguro de acidente do trabalho. Nenhum dos acidentes de trabalho identificados neste estudo foi notificado ao SUS, ou seja, em registro no SINAN ou SIM. A maioria dos AT ocorreu no espaço da rua, sendo cerca de 65% dos casos acidentes de trajeto. As motocicletas estavam envolvidas em 81,1% dos casos relacionados a acidentes no trânsito. A maior parte desse grupo de acidentes também foi relacionada ao trajeto, evidenciando o uso de motos como meio de transporte e não ferramenta de trabalho. Das seis vítimas fatais, quatro estavam relacionadas ao trânsito e duas relacionadas a agressões por arma de fogo. Esses achados indicam que, antes de ter resolvido o problema da prevenção dos acidentes ocorridos no interior dos locais de trabalho, os envolvidos com a... |