Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Gomes, Sebastiana de Fátima [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/143452
|
Resumo: |
Este trabalho resulta de minha vivência como professora de Geografia na rede pública do Estado de São Paulo, e do meu envolvimento com a África como membro do projeto educacional Brasil-Angola, desenvolvido pela Faculdade de Agudos. O objetivo principal deste trabalho é apresentar uma proposta de prática pedagógica para atender à lei 10639/2003 utilizando a informática educacional como recurso para o ensino das religiões brasileiras de matriz africana nos conteúdos da disciplina de Geografia no ensino fundamental. Compreendendo a relação entre racismo e educação, o ensino de Geografia deve desconstruir o preconceito racial que se relaciona à diáspora africana. Este problema afeta a comunidade na qual a escola está inserida, composta majoritariamente de afro-descendentes sem identidade étnica, manifestando preconceito acerca das religiões brasileiras de matriz africana. Visto que esta representação negativa do Candomblé foi construída pela elite colonial para legitimar seu domínio sobre os africanos escravizados, a educação étnico-racial deve desconstruir esta visão eurocêntrica. Como metodologia do trabalho, foi realizada uma pesquisa bibliográfica acerca das temáticas: História e cultura da África e dos afro-brasileiros; políticas públicas; educação; ensino da Geografia; lei 10.639/2003; informática educacional e Candomblé. Utilizamos como referência os conceitos estruturantes do saber geográfico (lugar, espaço, território, região, paisagem) para introduzir nos alunos as bases para o entendimento do Candomblé, maneira pela qual os africanos reconstruíram miticamente, nos terreiros, os territórios africanos perdidos na diáspora. Assim, o saber geográfico assume seu caráter estratégico na formação de alunos críticos que atuem para uma sociedade mais democrática. |