Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Nunes, Matheus Felipe de Oliveira [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/257613
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Resumo: |
Esta dissertação tem como objetivo estudar a solução de Boécio ao problema dos universais. Investigamos a origem do problema a partir da análise da herança antiga, sobretudo em Platão e Aristóteles, e partir daí analisamos como Boécio recebe esse problema por meio da Isagoge de Porfírio, e como em seu pensamento, especificamente no segundo comentário à Isagoge, caracteriza-se a sua posição sobre o problema. Primeiramente, tratamos de explicar o significado do problema dos universais. Assim, colocamos em evidência do que trata o problema, e quais suas implicações metafísicas e epistemológicas, além de um resumo da sua repercussão. Em seguida, fazemos um exame do problema tal como se deu na Antiguidade. Primeiro, abordamos o pensamento platônico e sua posição nesse contexto, isto é, os universais como substâncias separadas do sensível. Depois, encaramos a posição aristotélica e a sua crítica ao platonismo, especificamente no tratado das Categorias, no qual Aristóteles caracteriza o universal como uma abstração do particular, invertendo ontologicamente a primazia do universal sobre o particular tal como em Platão. Por fim, faz-se necessário um estudo da recepção de Boécio dos antigos na questão, assim como da sua resposta à problemática de Porfírio estabelecida na Isagoge. A partir disso, examinamos detalhadamente a resposta boeciana a cada uma das três perguntas dessa problemática, bem como a repercussão das respostas e sua importância. |