Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Sartori, José Eduardo [UNESP} |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/152953
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Resumo: |
A Zona de Falha de Cássia corresponde a uma zona de falha transcorrente sinistral oblíqua orientada segundo a direção geral NNW-SSE. A estrutura se desenvolveu em decorrência de movimentações tardias do Cinturão de Cisalhamento Campo do Meio durante o Ciclo Orogênico Brasiliano. A Zona de Falha de Cássia está registrada através de uma faixa de rochas deformadas de largura variável entre 0,5 a 3,0 km, composta por rochas miloníticas, caracterizadas por deformação dúctil-rúptil em condições metamórficas de fácies xisto verde, zona da clorita. A descontinuidade foi reativada como uma zona de falha normal, com bloco baixo a sudoeste (reativação geométrica) durante o Neocretáceo, correlacionada com o Soerguimento do Alto Paranaíba. A reativação tectônica foi marcada por intensa brechação, cataclase e a formação de dois conjuntos de falhas normais com arranjo em blocos escalonados progressivamente rebaixados para oeste. As feições microestruturais e reações de alteração constatadas, juntamente com a ocorrência de pseudotaquilito permitiram inferir que estas rochas de falha foram desenvolvidas em profundidades inferiores a 11 km, com temperaturas menores que 300°C, provavelmente associadas a sismos. Uma segunda etapa de reativação está registrada através da formação de depósitos sedimentares argilosos e arenosos quaternários, respectivamente nas regiões de Cássia-Pratápolis e Desemboque. Tratam-se de depósitos correlativos de falha relacionados à movimentação da Zona de Falha de Cássia como uma zona de falha normal, com bloco baixo a sudoeste, configurando uma reativação cinemática. Localmente os sedimentos exibem feições de deformação rúptil como falhas, fraturas e zonas brechadas, indicando atividade neotectônica na região. Este rico acervo de produtos geológicos transforma a Zona de Falha de Cássia em modelo para estudos de reativação tectônica em ambiente intraplaca e evolução de longo termo. |