Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Marcela Fernanda Tomé de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/193472
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Resumo: |
Este trabalho focaliza o fenômeno resiliência psicológica no contexto esportivo, trazendo como artistas principais atletas paralímpicos de alto rendimento. Diante de sua complexidade, a resiliência pode ser entendida como adaptação à adversidade, que auxiliaria atletas na superação das situações de vulnerabilidade, permitindo que persistam e prosperem no esporte em busca de melhores resultados. Nessa perspectiva, foi possível identificar níveis de adaptação psicossocial positiva, em maior ou menor grau, frente à eventos importantes de vida bem como aqueles relacionados aos aspectos pessoais e profissionais desses atletas. Para isso, foram utilizados dois instrumentos de medida: um Questionário de Perfil Demográfico e uma Escala de Aplicabilidade e Resiliência, adaptados para o ambiente virtual. O estudo de natureza quali-quantitativa contou com a participação de 53 atletas da seleção brasileira paralímpica, de ambos os sexos, com idade média de 30,6 anos e desvio padrão 8,8. Atletas esses de 12 modalidades esportivas individuais e participantes dos Jogos Paralímpicos, realizados na cidade do Rio de Janeiro, no ano de 2016. A coleta de dados foi realizada por meio de redes sociais Messenger ® do Facebook ® e e-mails. Para as análises dos resultados foram construídas tabelas, quadros e gráficos e calculados a média aritmética e o desvio padrão, bem como aplicado o teste não paramétrico U de Mann-Whitney. Os resultados obtidos no presente estudo apontaram que 81% dos atletas apresentaram características mais resilientes e 19% menos resilientes. Dentre esses atletas, 72% são classificados com patologia tipo congênita e 28% adquirida. Uma análise mais detalhada mostrou ainda que atletas de nível superior, com patologia tipo congênita, medalhistas, que possuem religião e do sexo feminino apresentaram características mais resilientes. Do mesmo modo, entre as modalidades esportivas com números de participantes mais expressivos, apenas o halterofilismo e o judô contaram com todos atletas apresentando características mais resilientes. |