Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Pinto, Juliana Fermino |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/234823
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Resumo: |
O objetivo desta tese foi analisar e compreender, a partir da explicitação e interpretação de narrativas docentes, em uma perspectiva histórica, cultural e social, quais são as representações sociais (CHARTIER, 1990) que professores de Língua Portuguesa dos anos finais do Ensino Fundamental (6º a 9º ano) possuem a respeito de literatura, de leitura literária, de ensino e das condições para a formação de leitores literários no ambiente escolar. Utilizamos para isso o método autobiográfico - Nóvoa e Finger (2010), Josso (1995), Souza (2006) – que nos levou a acessar a realidade investigada a partir dos discursos autobiográficos de seis docentes que atuam em três escolas municipais do interior paulista. Por meio das representações sociais que emergiram de tais discursos, discutimos como tendências de ensino de leitura e de literatura surgem entre os professores, problematizando-as por meio de um debate teórico e metodológico. A pesquisa empírica de campo aconteceu por meio de dois procedimentos de coleta de dados, selecionados em razão das estratégias e natureza das ações e situações investigadas: questionário e entrevista. Para análise e interpretação das informações, relacionamos os dados obtidos na coleta e seguimos com a Análise de conteúdo proposta por Bardin (2000). Nas comunicações dos sujeitos investigados, em suas respostas, procuramos conteúdo que remetesse às representações sociais já citadas e, por meio da análise, relacionamos tais representações com as práticas de ensino desenvolvidas em sala de aula e as possíveis contribuições destas para a formação de leitores literários na escola. Como resultado, depreendemos que o contato com os livros e com práticas de leitura literária na família e na escola marcaram a trajetória de formação leitora dos professores, assim como a cultura oral acessada nesses dois contextos. Os docentes também evidenciaram representações acerca do curso de Letras em suas trajetórias profissionais e da consciência do próprio processo de formação, da posição que ocupam como sujeitos leitores que colaboram para formar novos leitores de literatura. Dessa maneira, observamos e analisamos como as representações sociais expostas nessas histórias narradas funcionam como modelos sobre o que e como fazer, perpassando por suas práticas pedagógicas e por seus posicionamentos frente aos alunos. |