Fatores que interferem na manutenção da gestação de bovinos
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://hdl.handle.net/11449/253209 https://orcid.org/0000-0002-2796-2205 |
Resumo: | Falhas reprodutivas estão entre as principais causas de perda econômica em bovinos, sendo que perdas de gestação é uma das principais causas de falhas reprodutivas. Perdas de gestação tem sido o foco de intensas investigações, porém pouco progresso tem sido observado na compreensão dos mecanismos envolvidos, provavelmente devido ao grande número de animais necessários para permitir interpretação correta dos dados. Os objetivos desta pesquisa foram: 1) determinar fatores que contribuem para perdas de gestação em bovinos 2) usar esse conhecimento para tentar desenvolver estratégias para diminuir perdas de gestação. Fêmeas bovinas lactantes da raça holandesa (708 primíparas e 844 multíparas) foram submetidas a protocolo de IATF. A fertilidade foi avaliada no primeiro diagnóstico de gestação aos 31 dias e sua gestação acompanhada até o parto. Perdas de gestação foram mensuradas entre quatro momentos, e as médias por período foram: 31-62d - 13,0% (74/568), 62-120d – 6,48% (32/494), 120d-parto – 12,1% (56/462) e 31d-parto– 28,5% (162/568). Houve efeito de categoria na fertilidade e taxa de parição, de forma que primíparas tiveram maior taxa de parição que multíparas, 32,1% (229/708) vs. 20,7% (177/844), P<0,01 e menor perda de gestação 30d-parto, 21,1% (59/288) vs. 34,9% (103/280), P<0,01, respectivamente. Animais prenhes no d31 e que se mantiveram prenhes até o parto tiveram maior expressão de cio comparado aos animais que não emprenharam e/ou emprenharam e perderam a gestação, P<0,01. Da mesma forma, animais prenhes no d31 e que mantiveram a prenhez até o parto, apresentaram maior concentração média de PAGs no d24 considerando DG31, DG62, DG120 e parto, P<0,01. A haptoglobina no d24 não foi um preditor de sucesso da gestação do 31d parto, P>0,05. Conclui-se que um protocolo de IATF bem definido com alta expressão de cio pode influenciar positivamente a manutenção da gestação, assim como as PAGs no d31 podem ser utilizadas como preditor de sucesso da gestação até o parto, possibilitando associar fatores com estratégias para reduzir as perdas de gestação. |