Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Pinheiro, Rossiclei de Souza [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/106381
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Resumo: |
No Brasil, a maioria dos partos é hospitalar, mas nas zonas rurais, ribeirinhas e de difícil acesso ocorrem partos domiciliares e são as parteiras tradicionais que prestam assistência à mulher e ao recém-nascido.Descrever quem são as parteiras tradicionais das regiões norte e nordeste do Brasil, quais suas percepções sobre asfixia e reanimação neonatal e quais são suas práticas no parto domiciliar. Estudo observacional de corte transversal, com entrevista das parteiras antes do treinamento em reanimação neonatal, durante o ano de 2012. Foram incluídas 155 parteiras não indígenas, do Amazonas, Amapá, Sergipe, Paraíba e Pernambuco. Variáveis independentes: idade, escolaridade e experiência prévia. Desfecho: respostas às questões da entrevista. Para os dados categorizados foram calculadas as frequências absolutas e relativas. As parteiras são mulheres maduras, com baixa escolaridade e pouca experiência. Identificam o risco de asfixia no neonato que não chora ou chora pouco. Não ligam o cordão umbilical até a saída da placenta, enxugam o recém-nascido com panos secos e aquecidos, aspiram boca e narina do bebê com a própria boca e para estimular a respiração sacodem e sopram sua boca e nariz. Se o neonato não chora ou não melhora pedem ajuda e encaminham para o hospital. A maioria das parteiras acompanha o bebê no transporte. As parteiras sabem pouco sobre reanimação neonatal, atuam de forma precária, mas realizam os passos iniciais da reanimação. Capacitações periódicas para parteiras podem melhorar o atendimento ao nascimento no domicílio |