Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Romão, Dayane Sarmento [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/261754
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Resumo: |
A helmintose na equideocultura se destaca, devido aos prejuízos decorrentes desta infecção, que são controladas principalmente a partir de drogas antihelmínticas. Assim, ter conhecimento sobre a dinâmica populacional dos helmintos de uma determinada região é fundamental pois, as condições ambientais têm grande impacto no desenvolvimento destes parasitas presentes nas pastagens. Desta forma, o objetivo deste estudo foi avaliar a influência da sazonalidade sobre os helmintos. Sendo realizado entre outubro e setembro dos anos de 2015/2016, 2018/2019 e 2021/2022. Foram utilizados 147 animais, sendo 64 fêmeas e 83 machos, todos do mesmo rebanho. Amostras fecais foram coletadas diretamente da ampola retal de cada animal, a cada 28 dias, durante um período de 12 meses de cada ciclo, para análise coproparasitológica. Foi realizada diariamente, a medição da temperatura média do ar, umidade relativa média do ar e precipitação pluviométrica. Os registros climáticos foram coletados pela Estação Agroclimatológica de Castilho, SP (21o 05' 12,4” S; 51o 35' 17,2” W), localizada a seis quilômetros do local do experimento. Nos três ciclos de estudos, as médias de OPG e de precipitação apresentaram diferenças significativas entre as épocas do ano. De forma geral, o mês em que foram observadas as maiores OPG, nos diferentes ciclos, foi o mês de fevereiro com 1626 em 2015/2016, 926,7 em 2018/2019 e 1885 em 2021/2022, e o mês que apresentou menores médias de OPG foi julho com 642 em 2015/2016, 610,5 em 2018/2019 e 804 em 2021/2022. Em relação às condições climáticas, a precipitação pluvial teve maior concentração em duas estações, sendo na primavera e no verão, ou seja, o verão foi a época de maiores índices de chuvas nos três ciclos avaliados. O outono seguido do inverno foram as estações com a menor pluviosidade durante os ciclos estudados. Conclui- se que as condições climáticas influenciaram diretamente na dinâmica populacional dos helmintos, sendo que nas épocas de clima mais seco e frios, os equinos foram menos acometidos, desta forma a sugestão para um possível programa estratégico seria concentrar a administração de anti-helmínticosna primavera e no verão. |