Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Passos, Rodolfo Pereira [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/239020
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Resumo: |
A presente tese tem como objetivo analisar a obra teatral da escritora portuguesa Agustina Bessa-Luís (1922-2019), composta pelo seguinte corpus: O Inseparável ou o amigo por testamento (1958), A bela portuguesa (1986), Estados eróticos imediatos de Sören Kierkegaard (1992), O tempo de Ceide (1994), Party: Garden-Party dos Açores (1996), Garrett, o eremita do Chiado (1998) e Três mulheres com máscara de ferro (2014). A partir de uma discussão sobre as relações de poder em torno dos diálogos agustinianos, analisaremos principalmente a recorrente tensão no que tange ao binômio masculino-feminino. Na presente análise, pode-se inferir uma significativa incomunicabilidade do amor e do sujeito moderno, bem como uma recorrente reflexão sobre a debilidade masculina. Demonstraremos, por conseguinte, como a autora portuguesa promove um questionamento sobre a condição feminina a partir de suas obras teatrais, marcadas, muitas vezes, por um pungente silenciamento das personagens mulheres. É necessário destacar o fato de que Agustina Bessa-Luís concretiza, em seu teatro, uma capacidade do imaginário, a partir de figuras clássicas das literaturas europeias e, em especial, da portuguesa (destacando os nomes de Almeida Garrett, Alexandre Herculano, Camilo Castelo Branco, Fernando Pessoa e Sören Kierkegaard, dentre outros), sem prescindir de uma preocupação de caráter histórico e social, sobretudo no que diz respeito a uma singular e feérica história das mulheres, além da problematização e da ficcionalização da própria História. |