Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Orbolato, Rafael [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/153150
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Resumo: |
O Sistema Único de Saúde (SUS) é a principal fonte de serviços de saúde da população brasileira, onde aproximadamente 71,1% da população utilizam seus serviços. As Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs) exercem um impacto expressivo na morbidade e mortalidade da população. A Atividade Física (AF) é um importante recurso para promoção da saúde, controle da obesidade e principalmente para a prevenção de DCNTs. Objetivo: Investigar as mudanças na prática de AF e tempo de televisão em usuários do SUS durante um período de 18 meses e o impacto do gênero e tempo nessas variáveis, assim como relacionar se a prática de AF, ou a falta dela, influência nos gastos com saúde no SUS. Métodos: Foram avaliados 198 participantes (58 homens e 140 mulheres) durante um segmento de 18 meses, as avaliações ocorreram a cada seis meses. O Nível de AF foi mensurado através do questionário de Baecke, foram realizadas medidas antropométricas e hemodinâmicas (peso, estatura, IMC, circunferência de cintura, pressão arterial), a composição corporal foi analisada pela impedância bioelétrica, foram questionados também a respeito da condição econômica e gastos com saúde. Resultados: Foi verificado que homens apresentaram maiores escores em todas as variáveis de AF de deslocamentos (caminhada [p-valor 0,013], ciclismo [p-valor 0,001] e locomoção [p-valor 0,007]) quando comparados às mulheres, mas para comportamento sedentário não houve diferença significativa. Esses resultados ratificam as consistentes diferenças na prática de AF entre homens e mulheres, as quais são suportadas por fatores socioculturais. Pessoas que acumularam maior prática de ciclismo apresentaram menores valores para IMC (p-valor= 0,03), gordura corporal (p-valor= 0,001), onde o ciclismo explicou 2,4% e 8,6% dessas mudanças, respectivamente. Custos com saúde e maior prática de ciclismo foram negativamente relacionados, onde o ciclismo foi responsável por reduzir 2% de todos custos acumulados durante o período. Conclusão: Homens são usualmente mais ativos que mulheres em diferentes comportamentos relacionados à prática de atividade física e a prática de ciclismo impactou positivamente na redução dos custos com saúde na atenção primária e indicadores de adiposidade. |