Osteogênese in vitro em amostras de titânio com diferente porosidades

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Nascimento, Rodrigo Dias [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/104561
Resumo: Alterações nas propriedades físicas e químicas na superfície do titânio (Ti) buscam acelerar e melhorar a osseointegração. Além disso, a criação de substratos porosos, além de beneficiar fenômenos celulares, propiciaria uma maior resistência mecânica na interface osseointegrada devido ao crescimento de tecido ósseo para o interior dos poros. O objetivo deste estudo foi avaliar a influência da porosidade de amostras de Ti na osteogênese in vitro em amostras de titânio. Foram confeccionadas por metalurgia do pó, discos de titânio puro grau 2 com 12 mm de diâmetro e 3 mm de altura, que foram divididos em três grupos: a) G1: controle - titânio denso; b) G2: 30% de porosidade e poros com 300 μm; c) G3: 40% de porosidade e poros com 300 μm. Inicialmente, a superfície de 03 espécimes de cada grupo foi caracterizada por meio de analise metalográfica, visando confirmar a quantidade, área, morfologia e interligação dos poros. Para a realização da pesquisa, células osteogênicas obtidas da calvária de ratos recém-nascidos foram cultivadas sobre as amostras de cada grupo e avaliadas quanto à adesão celular, após 24 horas, proliferação e viabilidade celular, após 7, 10 e 14 dias. A diferenciação celular foi avaliada através da mensuração do conteúdo de proteína total, atividade da fosfatase alcalina e formação de matriz nodular mineralizada nos períodos de 7, 10 e 14 dias. Os resultados obtidos com os testes ANOVA e Tukey (5%) indicaram que houve adesão celular em todas as superfícies e que esta não interferiu nos resultados. As superfícies porosas (G2 e G3) favoreceram a proliferação celular quando comparadas as superfícies densas. O conteúdo de proteína total e a formação de matriz mineralizada foram significantemente maiores nas amostras de G3. Entretanto, não houve diferença estatística nos valores da atividade da fosfatase alcalina...