Modulação autonômica cardíaca em crianças com transtorno de linguagem

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Nascimento, Elaine Cristina Osório [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/137979
Resumo: Introdução: Os transtornos de linguagem são dificuldades persistentes na aquisição e uso da linguagem não sendo atribuídas a outra condição patológica. Os processos de aquisição de linguagem envolvem fatores biológicos e/ou orgânicos. Estudos sugerem associação entre atividade parassimpática, funcionamento cognitivo, aprendizagem, atenção e habilidades de linguagem. Objetivo: Analisar a modulação autonômica cardíaca em crianças com transtorno de linguagem. Método: Para essa amostra foram selecionadas 15 crianças, 9 com diagnóstico fonoaudiológico de transtorno de linguagem (Grupo Experimental – GE) e 6 com desenvolvimento típico de linguagem (Grupo Comparativo – GC), com idades entre 5 e 8 anos, semelhantes quanto ao gênero e idade cronológica. A variabilidade da frequência cardíaca (VFC) foi registrada durante o repouso, por meio do cardiofrequencímetro. Em seguida, foi realizado o Teste de Vocabulário por Imagens – Peabody (TVIP). Resultados: Na correlação entre os índices da VFC e o TVIP no grupo experimental, encontrou-se significância (p=0,035) quanto ao índice LF (nu) com o TVIP. Na correlação entre os índices da VFC e o TVIP no grupo comparativo, encontrou-se significância em relação aos índices Mean RR (p=0,049), Mean HR (p=0,049) e HF(ms²) (p=0,049). Os achados não foram estatisticamente significantes quando comparados os resultados do TVIP – Peabody do GE e GC, também não houve significância estatística nos índices de VFC quando comparados os dois grupos. Conclusão: O componente vagal da modulação cardíaca está envolvido nas habilidades comunicativas em crianças com desenvolvimento típico. Em crianças com transtorno de linguagem não houve associação entre a modulação parassimpática cardíaca e a habilidade comunicativa.