Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Vieira, Arnaldo de Freitas |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/244740
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Resumo: |
Avaliar a ocorrência da Câmera Diegética em momentos distintos do cinema brasileiro. Este é o principal foco desta pesquisa. Para isso, buscamos interpretações que julgam verificar como ela se insere em contextos ou “fases” de nossa produção cinematográfica, através de movimentos analíticos dirigidos a filmes selecionados em que a câmera diegética possui relevância. O percurso analítico-interpretativo se inicia na década de 60 – afirmação do cinema moderno brasileiro pelo Cinema Novo – e chega a momentos mais recentes, a do chamado Cinema da Pós-Retomada. Há algo de fundamental em analisar a câmera que se insere nas diegeses fílmicas: debater os mecanismos pelos quais o cinema oculta ou manifesta sua enunciação. A câmera, instância enunciativa fundamental do cinema e responsável por nos dar “a narrativa em imagens”, quando vetora o olhar do espectador, demonstrando-se, pode acusar o ilusionismo nos processos de opacidade, ou pode sua presença não ser incompatível com a transparência? Se no cinema clássico temos seu pleno ocultamento, nos cinemas modernos e de vanguarda a tendência é de “desfazer o espetáculo”, explicitando os mecanismos de representação de construção narrativa. Esta tese busca avaliar como no cinema brasileiro esses processos se articulam a distintas condições de produção. |