Avaliação clínica-epidemiológica e laboratorial do eixo hipotálamo-hipósise-goodal de pacientes com obesidade classe III

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Souza, Francisco de Assis Costa [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/99251
Resumo: A obesidade classe III ou mórbida determina um risco significativamente aumentado para complicações metabólicas. Também são referenciadas alterações ginecológicas, como as irregularidades menstruais, o hirsutismo e as alterações hormonais. Avaliação dos aspectos clínicos-epidemiológicoslaboratoriais de pacientes com obesidade classe III, portadoras de distúrbios metabólicos e hormonais. Foram analisadas 58 mulheres com obesidade classe III ou mórbida e divididas em 2 grupos de estudo; sendo um grupo com mulheres obesas grau III sem disfunção menstrual ou hirsutismo, (Grupo C) e outro grupo com mulheres obesas grau III apresentando disfunção menstrual associada ou não a hirsutismo (Grupo E). Foram avaliadas a idade, cor, paridade, estado civil, profissão, nível sócio-econômico, escolaridade, idade da menarca, peso corporal, estatura, índice de massa corpórea, presença de hirsutismo (Índice de Ferriman e Gallwey), medida da circunferência abdominal (CA), medida da circunferência do quadril (CQ), relação cintura-quadril (RCQ), ciclo menstrual, medida da pressão arterial, presença da acantose nigricans, avaliação da resistência a insulina, glicemia de jejum (GJ), colesterol total (CT), HDL-C, LDL-C, triglicerídeos (TG), hormônio tireo-estimulante (TSH), T4 livre, hormônio luteinizante (LH), o hormônio folículo-estimulante (FSH), prolactina (PRL), Testosterona total, sulfato de dehidroepiandrosteron (DHEA-S), a insulina e o HOMA test. Os aspectos clínicos-epidemiológicos não apresentaram diferenças estatísticas. Os parâmetros clínicos e laboratoriais não apresentaram alterações estatisticamente significativas; entretanto, os valores do HOMA test para o grupo E foram significantemente maiores que os pacientes do grupo C. Em mulheres obesas classe III a presença da resistência...