Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Fernandes, Rômulo Giácome de Oliveira [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/136376
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Resumo: |
O presente trabalho tem como objetivo analisar alguns procedimentos poéticos esculpidos na poesia de João Cabral de Melo Neto, a partir de algumas de suas obras, levando em conta estratégias da linguagem que atuem na questão da performance linguística / semiótica do signo poético. Foram analisadas obras fundamentais da poesia cabralina, a saber: Pedra do Sono (1942); O Engenheiro (1945); O cão sem plumas (1950) e Educação pela Pedra (1966). As categorias descritas e isoladas foram resumidas em: ilusão referencial, semissimbolismo, ícone, índice, mobilidade sígnica e tridimensionalidade do signo. Essas categorias de análise foram implicadas na leitura de alguns autores contemporâneos que representaram, de alguma forma, as décadas de 80 e 90, citados agora: Paulo Henriques Britto, Armando Freitas Filho e Carlito Azevedo. O autor Aguinaldo José Gonçalves também foi referendado pelo texto, em virtude de sua obra “Vermelho” (2000). A fortuna crítica do papel de Cabral na poesia da década de 80 e 90 foi construída a partir de contrapontos com o movimento concreto, bem como críticos relevantes à poética cabralina, a exemplo de (João Alexandre Barbosa, Antônio Carlos Secchin e Aguinaldo José Gonçalves) e a própria visão do poeta sobre seu trabalho (obra Prosa). Foi possível perceber a influência de João Cabral como representante legítimo da tradição do verso em face da tentativa de derrocada desta unidade frente ao visual (signo) proposto pelos Concretos, assim também como a função de ponte que estabeleceu entre as décadas de 80 e 90 e o Modernismo de Drummond e Manuel Bandeira. Por fim, as análises puderam comprovar convergências e divergências em elementos como a visualidade e plasticidade, uso de elementos espaciais e indiciais, semissimbolismo, iconicidade, objetividade e subjetividade específicas, os quais foram pontos de articulação entre o poeta estudado e a poesia atual. |