Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Murilo Guimarães [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/87624
|
Resumo: |
Foram analisados exemplares das cinco espécies de Chironius (C. bicarinatus, C. exoletus, C. foveatus, C. fuscus e C. laevicollis), provenientes da Floresta Atlântica na Serra do Mar, incluindo os estados do Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro. Todas as espécies foram caracterizadas em relação à morfologia, dieta e uso do ambiente. O dimorfismo sexual no tamanho de corpo é variável entre as espécies: machos de C. bicarinatus e C. foveatus são maiores que as fêmeas conspecíficas, ao passo que em C. fuscus e C. laevicollis não existe dimorfismo sexual de tamanho, e em C. exoletus, as fêmeas são maiores. Essas diferenças sugerem que o comportamento de combate ritual, registrado em algumas espécies não esteja difundido em todos representantes do gênero. A comparação interespecífica evidência diferenças marcantes na morfologia e dieta: Chironius laevicollis tem corpo grande, maior robustez, a menor cauda e dieta baseada em anfíbios terrestres, características condizentes com o hábito terrestre; C. fuscus, tem corpo pequeno, robustez intermediária e alimenta-se principalmente de anuros terrestres, indicando hábito predominantemente terrestre; C. bicarinatus tem corpo médio, robustez intermediária e dieta baseada em anuros arborícolas e terrestres, sugerindo que forrageia freqüentemente nos dois ambientes; C. exoletus possui corpo pequeno, é pouco robusta e apresa principalmente anuros arborícolas, indicando que forrageia principalmente no substrato arbóreo, e por fim, C. foveatus possui o maior tamanho corporal, menor robustez, a maior cauda e dieta baseada em anuros arborícolas, o que indica ser a espécie mais arborícola do grupo. O ancestral hipotético desse grupo possuía tamanho médio de corpo e cauda, era semi-arborícola e alimentava-se de anfíbios terrestres e arborícolas. |