Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Rocha Júnior, Romário Costa da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/252589
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Resumo: |
Este trabalho versa sobre uma pesquisa de mestrado, desenvolvida junto ao Programa de PósGraduação em Educação Matemática da UNESP – Câmpus de Rio Claro, que visa compreender a afetividade na perspectiva da Educação Matemática. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, elaborada segundo uma abordagem fenomenológica. Para a realização do trabalho, nos guiamos pela interrogação: O que é isto, a afetividade, na perspectiva da Educação Matemática? Com a interrogação assim explicitada, buscamos compreender: “O que é a afetividade?”; “Qual o papel da afetividade na Educação?; e “Qual o papel da afetividade na Educação Matemática? Todas elas são questões de fundo, as quais sustentam a pesquisa. É importante destacar que não buscamos apresentar uma definição para a afetividade, mas sim nos movimentar em torno da temática investigada, em um develar constante, constituindo conhecimento nesse processo investigativo. Sendo assim, discutimos neste trabalho o que é a afetividade em uma perspectiva histórico-filosófica, fundamentando-nos, principalmente, na obra husserliana. Trata-se de um estudo teórico em que os dados foram obtidos por meio da leitura de textos que versam sobre a afetividade na perspectiva da Educação Matemática. Os dados foram constituídos a partir de um levantamento de teses que abordam o tema, finalizadas entre os anos de 2017 e 2022. Após analisarmos as teses, chegamos a quatro categorias, a saber: “Afetividade e aprendizagem Matemática na Educação Infantil”, em que é ressaltada a importância do primeiro contato com a Matemática e as boas relações entre a criança e a disciplina em questão, visando a aprendizagem dessa ciência; “Sentimentos do fazer docente”, na qual tratamos daquilo que afeta o professor que ensina Matemática, englobando sua formação e o exercício de sua função; “Afetividade e aprendizagem de cálculo diferencial e integral”, uma vez que, de modo geral, é disseminada a imagem de que esta é uma disciplina de difícil compreensão, em que se “normaliza” as reprovações e, por isso, buscamos compreender como tais discursos influenciam nos processos de ensino e de aprendizagem do cálculo; e a “Importância de criar ambientes afetivos para que ocorra a aprendizagem de Matemática”, em que evidenciamos a relevância de estar atento às relações que criamos com a Matemática e a influência destas para aprendizagem. Dos dados, constatamos que, no âmbito da Educação Matemática, a afetividade se mostrou de suma importância, de forma que apresentou-se como indissociável e a sua consideração é imprescindível para que ocorram os processos de ensino e de aprendizagem desta disciplina. |