Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Maffei, Letícia de Queiroz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.furg.br/handle/1/8946
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Resumo: |
Esta tese foi construída sob um viés fenomenológico segundo o qual buscamos compreender como se mostram os afetos em relação à Matemática nas escritas de pedagogas em formação. O estudo foi realizado com acadêmicas de um curso de Pedagogia de uma universidade do sul do estado do Rio Grande do Sul, durante o período em que cursavam a disciplina Metodologia do Ensino de Matemática, momento no qual tiveram contato diretamente com a Matemática no âmbito de suas formações em Pedagogia. Como instrumento formativo e de registro dos dados foram utilizadas cadernetas de metacognição nas quais as acadêmicas realizaram escritas refletindo sobre seus processos cognitivos e sobre as experiências vivenciadas no âmbito da Matemática. Para a análise dos dados utilizamos a Análise Textual Discursiva de modo que emergiram, a partir de nossas leituras, quatro categorias que dizem desses afetos tecidos em relação à Matemática: percepção e metodologias; utilização e finalidades; cognição e saberes; e, emoção e sentimentos. Ao percorrer o caminho de construção do estudo acabamos nos deparando com os tijolos amarelos que nos levaram ao encontro com o mundo de Oz. No paralelo tecido entre o que se mostrava nos escritos das acadêmcias e as características de cada personagem - Dorothy, Homem de Lata, Espantalho, Leão, Oz - e nas situações vivenciadas na história de Frank Baum é que tais categorias se elucidaram: um pouco como os ocorridos na terra de Oz, um jogo entre o que percebemos da Matemática e o que nos levam a perceber/crer. Fomos levados a perceber que os afetos em relação à Matemática estão, na realidade, vinculados às experiências vividas, principalmente no âmbito escolar e, muitas vezes, as marcas foram deixadas por professores e por situações específicas vivenciadas e não pela disciplina em si. |