Diversidade de líquens em leguminosas da Reserva Biológica de Mogi-Guaçu, SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Santos, Janaína Maria Gonçalves dos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/104009
Resumo: Este trabalho teve o objetivo de verificar a distribuição de espécies de fungos liquenizados sobre 573 troncos de onze espécies de leguminosas encontradas em área de cerrado, tanto nativas quanto estranhas ao ecossistema e plantadas num arboreto ao lado de uma área de vegetação natural. O levantamento de dados para estudo fitossociológico foi feito com método do elástico e os cálculos realizados em programa especialmente desenvolvido para esse trabalho. Cálculos de similaridade, diversidade, análises de variância e análise multivariada foram realizadas para descrever as comunidades de liquens e relacioná-las com forófitos e ambiente. O estudo da distribuição dos 4561 liquens (144 espécies) em 122 troncos de Copaifera langsdorffii (copaíba) do cerrado, cerradão e arboreto mostrou comunidades diferentes para os habitats, tipos de cascas e lados dos troncos. As espécies de maior valor de importância variam sua estratégia de ocupação com o ambiente. Embora localizado ao lado da vegetação nativa, a comunidade liquênica do arboreto é menos rica e abundante. O estudo da distribuição das 8840 ocorrências, incluindo 5535 liquens (176 espécies) em 157 troncos de cinco espécies de leguminosas do arboreto mostrou comunidades diferentes nos forófitos e maior agregação de espécies e indivíduos a cerca de um metro de altura. Liquens são mais importantes em todas as árvores, exceto no pau-brasil, onde as briófitas dominam. Umidade do ar, luminosidade, pH e diâmetro do tronco explicam as preferências por habitat. A habilidade de dispersão é o fator de sucesso da grande maioria das espécies. Cassia ferruginea (cássia) é o forófito com mais espécies e indivíduos de liquens enquanto Caesalpinia ferrea (pau-ferro) tem os menores números. Usnea spp. e formas crostosas preferem claramente troncos de cássia...