Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Lessa, Suzan da Silva [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/244210
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Resumo: |
Para a economia brasileira, a produção agrícola é um dos setores mais importantes e se mostrou fundamental e resiliente nos anos de crise provocada pela pandemia da Covid-19. Em contrapartida, o uso intenso de agrotóxicos, tem causado intoxicação, poluição do meio ambiente etc. Quanto à intoxicação humana, o glifosato ocupa a segunda posição nos casos que levaram a atendimento médico entre 2010 e 2019. O tratamento para a intoxicação por glifosato não tem um antídoto específico e se restringe à manutenção das funções fisiológicas e monitoramento, para casos mais graves adota-se lavagem gástrica, administração de carvão ativado e hemodiálise. Pelo exposto, esse trabalho tem por objetivo demonstrar a viabilidade para o desenvolvimento de um material natural, não tóxico e sustentável, como alternativa para a remediação nos casos de intoxicação oral por glifosato. Para a quantificação do glifosato, usamos a técnica da espectrofotometria na faixa do ultra violeta – visível (UV-VIS). Dois materiais foram testados para verificar a capacidade de remoção do glifosato em meio aquoso: 1) nanocelulose, obtida por meio do processo físico de desfibrilação da celulose e 2) nanocelulose modificada por inclusão de grupos amino. Diferentes formas das nanoceluloses foram testadas: contida em membrana de diálise, diretamente na solução, empacotada em coluna e filme seco. Esses testes com a nanocelulose obtiveram melhores resultados, com capacidade de adsorção, em média, 9% de remoção. A Nanocelulose Modificada teve capacidade de remoção do glifosato maior do que a da nanocelulose original (27,9% de remoção). Realizaram-se apenas os testes cinéticos com filmes secos, devido à facilidade, resultados de estabilidade e de interação com o glifosato. Ao verificar os resultados utilizando a quantidade de glifosato (mg) adsorvida por grama do adsorvente obtida pelos estudos cinéticos plotados no modelo de pseudoprimeira ordem (Nanocelulose: qe = 4,7 mg.g-1 e Nanocelulose Modificada: qe = 6,1 mg.g-1) conclui-se que a nanocelulose modificada apresenta potencial para promover a descontaminação de pessoas intoxicada por glifosato. |