A dinâmica do uso da terra e sua interferência na morfohidrografia da Bacia do Arroio Santa Bárbara - Pelotas (RS)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Simon, Adriano Luís Heck [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/95602
Resumo: A evolução das atividades antrópicas, a partir do aperfeiçoamento das técnicas utilizadas na exploração dos recursos naturais, ocasionou a gradual alteração dos elementos do sistema ambiental mediante a imposição de mecanismos de controle que determinaram transformações na estrutura e nos fluxos de matéria e energia. Por meio desta perspectiva o presente estudo teve como objetivo identificar e analisar as alterações e as condições de controle que a dinâmica do uso da terra impôs ao sistema ambiental da bacia hidrográfica do Arroio Santa Bárbara ao longo de 53 anos (1953-2006), procurando enfatizar as transformações nas formas do relevo, na rede hidrográfica e na cobertura vegetal original. A área situa-se na porção sudoeste do município de Pelotas, Estado do Rio Grande do Sul, inserindo-se no conjunto de bacias do sistema lacustre Patos-Mirim. Com base na Teoria Geral dos Sistemas aplicada à Geografia, que possibilitou a compreensão das relações existentes entre os sistemas ambiental e socioeconômico na estruturação das organizações espaciais, foram realizados mapeamentos da área em estudo, destacando o uso da terra e as feições geomorfológicas de forma multitemporal. A análise dos resultados obtidos constatou que a dinâmica do sistema socioeconômico impôs mecanismos de controle diretos e indiretos sobre o sistema ambiental, desencadeando alterações na hidrografia, a partir de intervenções na dinâmica fluvial; no relevo, diante das transformações impostas às feições geomorfológicas pela ação antropogênica e do conseqüente desequilíbrio dos processos erosivos; e na cobertura vegetal original, por meio de mudanças nos padrões de uso da terra que desencadearam a redução de zonas de terras úmidas cobertas por vegetação rasteira.