Identificação de populações e de padrões de migração de Prochilodus lineatus no ecossistema dos rios Mojiguaçu, Pardo e Grande com o uso de marcadores genéticos moleculares

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Oliveira, Daniela José de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/157162
Resumo: Entre as espécies de peixes migradoras Neotropicais que ocorrem na bacia do rio Paraná, Prochilodus lineatus é encontrada com abundancia, principalmente no sistema composto pelos rios Grande, Pardo e Mojiguaçu. A espécie é popularmente conhecida como curimbatá e é caracterizada por se organizar em grandes cardumes durante o processo de migração reprodutiva, bem como por possuí habito alimentar onívoro e por ser muito apreciada por pescadores ribeirinhos. Foi a primeira espécie de peixe no Brasil a ter seu comportamento migrador estudado, servindo de referência para inúmeros outros estudos. O presente trabalho teve por objetivo identificar a dinâmica e os padrões de relacionamento das populações de P. lineatus na região de Cachoeira de Emas no rio Mojiguaçu, como modelo de manejo a ser aplicado na conservação de espécies migradoras. Para o desenvolvimento deste tema foram estabelecidas duas linhas básicas de estudo, sendo (1) a análise genético-temporal de populações de P. lineatus coletados em Cachoeira de Emas ao longo dos anos de 2003, 2005, 2006, 2009, 2010 e 2015 com o uso de marcadores moleculares dos tipos microssatélite e mitocondrial para identificar as possíveis mudanças estruturais e (2) identificar os padrões de organização dos cardumes migradores de P. lineatus durante os períodos reprodutivos de 2007 à 2010 na região de Cachoeira de Emas no rio Mojiguaçu. Os resultados obtidos nestas investigações revelaram a existência de alta variabilidade genética e estruturação temporal entre as populações estudadas e tais padrões de estruturação parecem estar altamente relacionados aos efeitos de pressões ambientais, sejam elas determinadas por fatores climáticos ou antrópicos.