Avaliação dos programas de plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos, visando subsidiar a sua reorientação no Sistema Único de Saúde

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Camargo, Ely Eduardo Saranz [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/104777
Resumo: Os sistemas de saúde em todo o mundo estão em fase de transição. As mudanças nos trazem diariamente diferentes prioridades e expectativas e uma nova série de acrônimos a ser aprendida. No Brasil, vários municípios e estados, implantaram programas de distribuição de plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos, com o objetivo de garantir o acesso dos usuários ao medicamento. As informações para o diagnóstico dos programas foram obtidas por meio de questionário, enviados a 124 municípios, os quais estavam cadastrados no Departamento de Assistência Farmacêutica da Secretaria de Ciência e Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, como sendo detentores de programas de fitoterapia. Após o recebimento dos questionários respondidos e verificados quais encontravam em atividades, foram selecionados 10 programas dos quais realizou-se visitas in loco no sentido de confirmar as respostas obtidas nos respectivos questionários. Os resultados obtidos através dos questionários, foram concordantes aos observados nas visitas técnicas. Do total de questionários enviados, foram devolvidos 36% e desses, 55% estão em atividades no país. As regiões nordeste e sudeste concentram o maior número de programas em atividades. Porém a região sudeste também se destaca no número de programas que abandonaram suas atividades. Os motivos relacionados a implantação dos programas foram atribuídos a demanda da população em utilizar plantas medicinais e fitoterápicos. A iniciativa que levou os municípios implantarem os programas foram atribuídos em aproximadamente 58%, pelos gestores, porém as dificuldades encontradas na implantação, em 91% deles, atribuíram a falta de recursos financeiros. Mesmo assim, esses municípios usaram recursos próprios para efetivação dos serviços. Um fator bastante forte, que assegura a continuidade dos serviços, atribui-se em...