Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Daniela Fernandes Lima [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/92162
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Resumo: |
Introdução: A fase avançada de pneumopatias, cardiopatias e doenças sistêmicas está associada com o desenvolvimento de insuficiência respiratória crônica (IRespC). O tratamento desta complicação inclui o uso de oxigenoterapia domiciliar prolongada. Na literatura nacional poucos estudos avaliaram a sobrevida em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) ou com IRespC recebendo oxigenoterapia domiciliar prolongada (ODP). Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar os fatores de predição de mortalidade em pacientes com IRespC tratados com ODP no período de um, dois e três anos. Pacientes e Métodos: Foram avaliados e acompanhados pelo período mínimo de três anos ou até o óbito, 142 pacientes cadastrados no ambulatório de oxigenoterapia da Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB) até julho de 2005. Na avaliação inicial, foram coletados dados de identificação pessoal, história de tabagismo, o uso de medicação, composição corporal, força de preensão manual, função pulmonar, gases sanguíneos e hemograma. Também foram aplicados a escala de dispnéia de Borg, o índice de dispnéia basal (BDI) e o questionário de qualidade de vida na doença respiratória do Hospital Saint George (SGRQ). Resultados: Durante os três anos de estudo; 83 pacientes (58%) morreram: 37 (26%) durante o primeiro ano de acompanhamento, 23 (16%) no segundo ano e 23 (16%) no período de três anos. O grupo óbito apresentou valores de hematócrito e hemoglobina significativamente menores, maior sensação de dispnéia, avaliada pelo BDI e Borg, e apresentou maior 18 comprometimento do estado de saúde, avaliado pelos domínios, impacto, atividade e total do SGRQ. Os principais preditores de mortalidade, na avaliação que incluía todos os pacientes, no período de três anos foram: gênero masculino (HR=2,67, CI=1,15-6,18, p=0,02), menores valores de hemoglobina... |