Risco de contaminação ambiental em um Latossolo de região úmida devido à aplicação de efluente de esgoto tratado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Barbosa, Aline Michelle da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/154164
Resumo: O reúso de esgoto tratado é uma alternativa promissora para a agricultura irrigada por suprir a alta demanda hídrica e nutricional dos cultivos, além de reduzir o impacto ambiental ao evitar o lançamento do efluente nos corpos hídricos. Porém, pode haver contaminação tóxica e patogênica do solo, da planta e das águas subterrâneas. Objetivou-se, avaliar o impacto da aplicação de efluente de estação de tratamento de esgoto (EETE), via fertirrigação, no solo e na solução do solo de uma área experimental cultivada com Brachiaria, em Jaboticabal, SP. O EETE foi aplicado durante 4 anos (2013 a 2017) em dois experimentos com delineamento em faixas, com quatro repetições. Nos experimentos, utilizou-se um sistema de aspersão em linha tripla para aplicar lâmina uniforme de irrigação, mas gradual de EETE, estabelecendo-se cinco tratamentos com as seguintes frações do efluente em água: E5 = 100%; E4 = 87%; E3 = 60%; E2 = 31%, E1 = 11% e E0 = 0. O tratamento E0, em que se aplicou apenas água, recebeu fertilizante a base de ureia, superfosfato triplo e cloreto de potássio, equivalente à aplicada no tratamento E3 via efluente. A aplicação do EETE no solo cultivado com Brachiaria durante 4 anos não resultou em risco de salinização, sodificação e contaminação por elementos potencialmente tóxicos do solo. A aplicação do efluente aumentou a fertilidade do solo, em consequência do aumento das concentrações de macro e micronutrientes. Concluiu-se que a aplicação de EETE em Latossolo de região úmida, como em Jaboticabal, SP, apresenta baixo risco de degradação ambiental, uma vez que não contamina o solo e a solução do solo.