Otimização da pulverização e controle de Phakopsora pachyrhizi na cultura da soja

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Negrisoli, Matheus Mereb
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/157075
Resumo: Para o controle da ferrugem asiática da soja (FAS) é necessário a otimização da tecnologia de aplicação de modo a promover incrementos na cobertura da pulverização na região do baixeiro da cultura e melhorar a distribuição das gotas no dossel. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de pontas de jato plano com diferentes inclinações e volumes de calda na otimização da pulverização de fungicidas na cultura da soja, no controle da FAS e sobre a produtividade da cultura. Para isso, foram conduzidos três experimentos durante as safras 2016/17 e 2017/18 em Botucatu, SP envolvendo três pontas de pulverização: jato plano (AXI), jato plano duplo (JGT) e jato plano inclinado (Defy3D) em dois volumes de calda (125 e 250 L ha-1). No experimento 1 foi avaliado em mesa de distribuição volumétrica a uniformidade da distribuição volumétrica dos tratamentos e o espectro das gotas da pulverização pelo medidor de tamanho de partículas em tempo real. No experimento 2 foi realizado a análise quali-quantitativa da pulverização, por meio da deposição da calda na cultura com o marcador Azul Brilhante, e a cobertura da pulverização dos tratamentos em alvos artificiais e natural. Por fim, no experimento 3 foi avaliado a severidade e incidência da FAS, de modo a se determinar a eficácia de controle dos tratamentos, assim como seu efeito sobre a produtividade da cultura da soja. Em ambos os volumes de calda, a ponta JGT obteve menor coeficiente de variação e melhor distribuição da pulverização. Todas as pontas nos volumes de calda mantiveram valores de CV abaixo de 7%, considerado aceitável para os padrões internacionais. O DMV (µm), SPAN e porcentagem de gotas inferiores a 100 µm foram influenciados pela adição do fungicida associado ao adjuvante à calda. Independente da ponta de pulverização e volume de calda, a penetração das gotas da pulverização no dossel foi prejudicada em R2, com baixos valores de deposição e cobertura na parte inferior da planta. Todas as pontas e volumes avaliados promoveram controle eficaz da doença, não havendo incremento no controle com a utilização de um volume de calda maior ou inclinação do jato. Mesmo com redução significativa da deposição e cobertura na região inferior, os tratamentos foram eficazes na redução da severidade da doença. O nível de controle, apesar de parecer eficaz quanto ao número de pústulas e cálculo da área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD) pode não ser suficiente para assegurar maior produtividade. A correta definição do volume de calda, principalmente com relação aos diferentes estádios fenológicos da cultura, influencia grandemente a deposição e cobertura da pulverização.