Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Pedro, Ketilin Mayra [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/143469
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Resumo: |
Estudantes precoces e/ou com comportamento dotado (PCD) fazem parte do público-alvo da Educação Especial. Estes, assim como os demais estudantes considerados nativos digitais, passam a maior parte do tempo conectados à internet, por meio das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC). Frente ao progresso das TDIC não podemos ignorar que os estudantes do século XXI apresentam características e comportamentos diferenciados. Nessa perspectiva, surgiu a necessidade de comparar estudantes nativos digitais PCD (G1) com estudantes nativos digitais não identificados como tais (G2), no uso das TDIC. Os objetivos específicos consistiam em: caracterizar a ação dos estudantes em relação às TDIC; caracterizar os grupos G1 e G2 quanto ao uso das TDIC, competências digitais e à existência de possíveis discrepâncias entre os grupos, na utilização das mesmas; identificar, em momentos de atividades livres propostas pela pesquisadora, como os estudantes usam as TDIC, se como entretenimento ou ferramenta de aprimoramento intelectual; identificar as preferências e possíveis discrepâncias entre G1 e G2, em momentos de atividades livres. Participaram da pesquisa 36 estudantes do Ensino Fundamental, sendo 18 PCD, pareados a 18 com desenvolvimento típico. Todos realizaram atividades livres e um programa de atividades dirigidas. Os dados foram organizados, cruzados, analisados qualitativa e quantitativamente. Nossos achados revelaram que a maioria dos estudantes, de ambos os grupos, apresentaram ações Conscientes, no que tange à utilização de ferramentas comunicacionais e ações de Desconhecimento, Tentativa e Erro, no uso de ferramentas operativas e de produção; os estudantes do G1 executaram mais ações Conscientes, com maior diferença entre os estudantes dos anos iniciais do Ensino Fundamental; ambos os grupos podem ampliar as competências digitais, no que diz respeito ao tratamento da informação, produção de conteúdos e comunicação; os fenômenos da precocidade e da superdotação não determinaram maior ou menor número de esclarecimento e/ou ajuda e atividades (não)realizadas, no entanto, verificamos que alguns estudantes PCD adotavam as TDIC como uma ferramenta de aprimoramento intelectual, sendo que, se estes receberem orientações sobre o desenvolvimento das competências digitais, essa utilização será ainda mais efetiva. Sobre as preferências dos estudantes, ambos os grupos interessaram-se jogos e sites semelhantes, de modo que, dentre os estudantes do G1, alguns, que se destacavam pela presença marcante dos Três Anéis da teoria de Joseph S. Renzulli, realizaram atividades relacionadas diretamente às sua área de interesse ou optaram por conteúdos educativos. Acreditamos que só alcançaremos a tão almejada inovação educativa, quando estudantes e professores forem capazes de usar as TDIC de maneira intencional, consciente, criativa e digitalmente competente, tornando-os artefatos pedagógicos de uso diário, no contexto escolar. Ao término da pesquisa, foi elaborado um informativo, em formato digital, com orientações sobre competências digitais e segurança ma internet para estudantes, pais e/ou responsáveis e professores. |