Educação e tecnologias digitais: a percepção de alunos sobre possibilidades de aprendizagem formal e informal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Tavares, Vinícius dos Santos lattes
Orientador(a): Melo, Rosane Braga de
Banca de defesa: Melo, Rosane Braga de, Oliveira, Valéria Marques de, Gomes, Ana Lúcia Sampaio Ferreira
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Psicologia
Departamento: Instituto de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14388
Resumo: Atualmente, algumas transformações no cenário escolar vêm sendo proporcionadas pelo avanço tecnológico e uma delas é a relação que a escola estabelece com a nova geração de alunos, os quais, em geral, crescem cercados por tecnologias digitais desde o seu nascimento, os chamados Nativos Digitais. A virtualidade das informações acessíveis através da internet por dispositivos digitais como notebooks, tablets e smartphones concorre para uma forma de aprendizagem para além dos muros da escola, a qualquer momento e local. Assim, torna-se importante compreender através dos próprios alunos a influência que exerce a tecnologia no seu cotidiano e de que modo a tecnologia contribui para as diferentes formas de aprender. O presente trabalho tem por objetivo avaliar a relação entre a aprendizagem informal digital e a aprendizagem formal escolar através da percepção de alunos sobre a influência das tecnologias digitais nos seus processos de aquisição de conhecimento. A pesquisa empírica foi realizada a partir da aplicação de um roteiro de entrevista semi-estruturado a alunos entre 14 e 18 anos do ensino médio de quatro escolas do Rio de Janeiro, duas da rede de ensino privada e duas da rede pública. Os dados obtidos revelam que os jovens estão hiperconectados às tecnologias digitais de informação e comunicação, são nativos digitais e, embora o cotidiano desses jovens seja marcado pelas experiências nas redes virtuais, eles não desqualificam a experiência escolar. Apesar de apresentarem críticas ao modelo tradicional de ensino, a escola é descrita pelos jovens como um cenário que traz vantagens por ser capaz de oferecer um direcionamento para aprendizagem, por apresentar na relação professor-aluno um suporte, além de se configurar como um ambiente de formação de laços sociais. Por fim, os dispositivos digitais são utilizados pelos jovens não só para o lazer, mas para fins educacionais e se apresentam como recursos de estudos individuais e coletivos, o que indica que podem se tornar potenciais ferramentas facilitadoras para o professor no processo de ensino.