A dialética do esclarecimento capitalista além do princípio de prazer: reflexões sobre sujeito contemporâneo e capitalismo à luz do conceito de pulsão da morte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Crioni, Renato [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/90079
Resumo: Vivemos um período de grande ansiedade que perpassa as fronteiras nacionais. Este sentimento de angústia apresenta-se através de formas e causas dispersas, concretizando-se desse modo, como componente do cotidiano. Estas manifestações relacionam-se profundamente com as ordenações econômicas. Porém, é neste momento que o capitalismo, aferido segundo seus próprios fundamentos, dá mostras de ter chegado a seus limites históricos objetivos, por suas características contraditórias primevas, conforme indicou Marx, ou mesmo pelos limites ambientais como obstáculos, em última instância, à sua expansão. O capitalismo, como modo de produção correspondente à modernidade, não é aqui apenas interpretado como a imposição externa, objetiva, de suas categorias fetichistas. Para a consolidação e expansão desta forma social histórica, foi essencial a subjetivação fortuita de tais categorias fetichistas através de um longo e árduo processo de educação. Corroboram nesta análise, os estudos de Weber sobre uma “ascese laica” no “Espírito do Capitalismo”, e também as análises da Escola de Frankfurt, especialmente Adorno e Horkheimer, sobre uma forma de dominação que é exercida com a participação ativa do próprio sujeito no processo de seu auto-engodo. Porém, é justamente no momento em que este sujeito converge com a forma social de maneira generalizada, que o fator humano torna-se obsoleto frente ao desenvolvimento das forças produtivas, denotado pela intensificação do trabalho e desemprego estrutural na atual fase de acumulação flexível. A exacerbação do comportamento destrutivo do sujeito, manifestado de forma individual ou coletiva, possivelmente convirja com as exigências da socialização capitalista e seu potencial atual de esgotamento histórico e colapso. Para verificação desta hipótese, delimita-se como objeto o sujeito contemporâneo...