Do capitalismo monopolista ao processo civilizatório: a crítica da dominação nos debates no Instituto de Pesquisa Social no início da década de 40 e na elaboração da Dialética do esclarecimento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Regatieri, Ricardo Pagliuso
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8132/tde-10122015-154258/
Resumo: A presente tese trata de discussões que ocorreram no âmbito do Instituto de Pesquisa Social em seu exílio nos Estados Unidos na primeira metade da década de 1940. O trabalho segue a constituição da crítica do capitalismo monopolista de Horkheimer e Adorno a partir de um debate sobre o nacional-socialismo organizado pelo Instituto na Universidade de Columbia em 1941, do qual tomaram parte Friedrich Pollock, Franz Neumann, Otto Kirchheimer, Arcadius R. L. Gurland e Herbert Marcuse. Nesse percurso, a abordagem da sociedade monopolista do capitalismo tardio por Horkheimer e Adorno se alia a uma crítica do processo civilizatório. A confluência da crítica do presente histórico com a crítica da civilização vai encontrar seu ápice na Dialética do Esclarecimento, livro em coautoria concluído em 1944. Encarando o livro como uma resposta ao debate de Columbia, a tese reconstrói este último e, na sequência, procura estabelecer mediações entre ele e a produção de Horkheimer e Adorno até a Dialética do Esclarecimento, analisando as transformações que se operaram e as novas determinações que ganharam lugar na trajetória intelectual dos dois autores nesse período.