Capital, território e monopólio no El Dorado de Carajás: uma análise da fronteira do sudeste paraense

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Lobato, Mateus Monteiro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/153321
Resumo: A incidência de processos naturais milenares em seu território forjaram, na Amazônia, características ambientais ímpares e essas características são responsáveis por um ambiente diversificado do ponto de vista dos recursos naturais. Por isso, a Amazônia sempre figurou no centro de qualquer debate sobre o tema. Nos últimos cento e cinquenta anos, com a expansão e a consolidação, em nível mundial, do modo capitalista de produção, esse debate ganha ainda mais relevância, pois significa dizer que a formação histórica e geográfica da região está permeada de relações, processos e determinações originadas desse modo de produção. Então, para se compreender a Amazônia, é imprescindível buscar entendê-la a partir da sua inserção na reprodução capitalista. Logo, esta pesquisa tem como objetivo principal investigar a atuação dos sujeitos hegemônicos na economia regional amazônica, especificamente no sudeste paraense, a partir da dinâmica do modo capitalista de produção. A hipótese que guiou essa pesquisa é a de que os sujeitos hegemônicos do capital presentes na região sudeste paraense (produtores de commodities do agronegócio, pecuaristas, madeireiros e empresas ligadas à mineração) podem ser considerados sujeitos integrantes ou à serviço do capital mundializado, que se materializa na fronteira amazônica. Neste espaço geográfico, esses sujeitos criam seus territórios de forma conflituosa e direcionam os processos da fronteira agropecuária, de maneira que toda a dinâmica da fronteira e os sujeitos não hegemônicos estão submissos à lógica dos sujeitos capitalistas hegemônicos.