Mediação de respostas imunes e do sistema de defesa antioxidante pelo cortisol em pacu (Piaractus mesopotamicus)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Neyrão, Iuri Moraes [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/150261
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar se o sistema imune inato e o sistema antioxidante hepático são mediados pelo cortisol circulante, em condições de elevação exógena e endógena do hormônio em pacu. Os peixes foram submetidos aos tratamentos: alimentados com ração comercial RC controle (C); alimentados com RC contendo 400 mg de hidrocortisona / kg (HC); expostos a captura por 2 minutos seguida de exposição aérea por 4 minutos (E). No dia da amostragem, os grupos C e HC foram alimentados com a respectiva ração e amostrados 1, 3, 6, 24 e 72 horas depois (n=9), enquanto o grupo E foi alimentado com RC, no mesmo horário dos outros grupos, em seguida exposto ao estressor e amostrado 1, 3, 6, 24 e 72 horas depois. Os peixes tiveram sangue, fígado e baço coletados. No sangue foram determinadas: a concentração de cortisol, glicose, atividade respiratória de leucócitos ARL, concentração sérica de lisozima (CSL) e atividade hemolítica do sistema complemento (AHC). O fígado foi utilizado para determinação da atividade das enzimas catalase (CAT) e glutationa peroxidase (GPx). O baço foi utilizado para cálculo do índice esplenossomático e análise histológica para observação de polpa branca, polpa vermelha, melanomacrófagos e centros de melanomacrófagos. Os resultados obtidos demonstraram que o estresse exógeno e endógeno, de modo geral, elevaram as concentrações sanguíneas de cortisol e glicose. Inicialmente (3 horas), o estresse de manejo aumentou a ARL, mas de modo geral a elevação do cortisol foi associada a redução da ARL e da AHC, bem como da atividade das enzimas GPx e CAT. O estresse de manejo, adicionalmente, causou o aparecimento de melanomacrófagos e centros de melanomacrófagos no baço, sugerindo danos celulares neste órgão linfoide.