Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Damasceno, Vítor Flávio Furtado [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/144588
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Resumo: |
A avaliação da severidade - porcentagem da área lesionada em relação à área total - pode ser feita com auxílio de escalas diagramáticas, que são elaboradas com base na Lei WeberFechner e utilizam regressão linear simples em seu processo de validação, porém apresentam erros na metodologia estatística. O objetivo desta pesquisa foi propor um método de elaboração e validação de escalas de bacteriose em um híbrido Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis, avaliar a da influência de concentrações de diferentes espécies de bactérias na validação de escalas, verificar a possibilidade de avaliações utilizando tons de cinza, e a influência da dispersão de lesões nas estimativas dos avaliadores no uso desta ferramenta. Foram conduzidos quatro experimentos com amostras das cidades de Bofete-SP e Botucatu-SP. No primeiro experimento, foram utilizadas 100 folhas de três clones (H13, I144 e AEC 1528) de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis infectadas naturalmente com bacteriose, que tiveram sua severidade medida para elaboração, por quartis e Weber-Fechner, e validação das seis escalas diagramáticas. No segundo, mudas de eucalipto com três concentrações diferentes (105, 107 e 109 indivíduos/mL) de inóculo de três bactérias (Pseudomonas sp., Xanthomonas sp. e mix) tiveram folhas coletadas para construção de três escalas diagramáticas. No terceiro, imagens digitais das amostras de folhas dos três clones de eucalipto infectados com bacteriose foram analisadas em tons de cinza. Houve estudo de correlação entre as variáveis considerando os três clones como um único grupo e separadamente. No quarto, a escala diagramática construída para o clone AEC 1528 foi repetida em diferentes níveis de dispersão, com a mesma severidade das folhas representativas dos níveis da escala, seguidas de avaliação. No primeiro experimento, o método de quartis apresentou melhoras nas leituras quando comparado ao método Weber-Fechner, houve diferença entre os clones segundo as avaliações e o uso de escalas foi favorável. No segundo, houve melhoras nas estimativas com o uso das escalas. No terceiro, os tons de cinza podem diferenciar a severidade dos clones como um único grupo e há separação de clones por severidade. No quarto, foi detectada influência direta da dispersão das lesões da doença nas estimativas dos avaliadores. Conclui-se que o método de quartis obteve melhores resultados que o método Weber-Fechner; escalas levando em consideração a concentração de inóculo podem resultar em diferenças nas avaliações; tons de cinza podem avaliar severidade e diferenciar clones; variações na dispersão de uma mesma severidade influenciam diretamente as estimativas de um avaliador. |