Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Ana Caroline Chepak de Souza |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/255488
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Resumo: |
Em defesa da Literatura Infantil como uma grande metáfora da vida, a arte literária entendida como arte carnavalesca contribui para a formação ética-estética humana. Nesse sentido, o objetivo da seguinte Dissertação é analisar o conceito de carnavalização por meio da obra Histórias de bobos, bocós, burraldos e paspalhões, do autor Ricardo Azevedo, buscando indicar a potência criadora e restauradora da cultura popular. Para atingir o objetivo proposto foram utilizados com procedimentos metodológicos a Revisão de Literatura e a análise da obra mencionada anteriormente sob a construção bakhtiniana de carnavalização, manifestada por meio de alguns conceitos em dualidade: a) Sagrado e Profano; b) Permutações entre o alto e o baixo; c) Corpo perfeito e corpo grotesco; d) Riso individual e riso popular; e) Vida oficial e Segunda vida. O referencial teórico, além de contar com os estudos do próprio escritor e ilustrador das obras, Ricardo Azevedo, foi construído a partir dos pressupostos da Filosofia da Linguagem defendidos por Volochínov, Jakubinskij e principalmente por Bakhtin. Como resultado, observa-se a imortalidade do carnaval por meio da obra azevediana. Os contos populares revisitam e celebram o passado, indicando algumas contradições que se manifestam no presente e apontam a necessidade da concepção grotesca como forma de reconexão humana. |