Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Silva, Érick Roberto Freire de Araújo [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/214702
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Resumo: |
A presente pesquisa teve como objetivo compreender as motivações e expectativas sobre a parentalidade a partir dos relatos de casais gays e lésbicas pretendentes à adoção. A investigação se valeu do método fenomenológico, a fim de conhecer a experiência de cada sujeito entrevistado e permitir uma análise compreensiva da parentalidade ainda não exercida, mas esperada. Partiu-se do problema de pesquisa: como pessoas homossexuais constroem o seu imaginário acerca da parentalidade? Foram colhidas e analisadas seis entrevistas que puderam sintetizar a essência do fenômeno para aquelas experiências relatadas. Os resultados apontaram que as motivações para a adoção e a constituição de uma família envolvem o desejo de prover segurança, acolhida (que muitos dos/as respondentes nem mesmo viveram nas suas origens) e união. Tornar-se pai/mãe de alguém por meio da adoção tem um significado um pouco maior comparado com a parentalidade biológica. Envolve o desejo de prover afeto a alguém que, anteriormente, viveu uma condição de abandono ou sofrimento. As histórias de vida dos/as candidatos/as à adoção parecem ter influenciado na sua decisão. Quanto às expectativas, até o momento, não obstante as maiores queixas terem se direcionado à excessiva burocratização brasileira e à lentidão do sistema, os/as pretendentes relataram suas fantasias relativas à transmissão de valores, à partilha de interesses e um sentimento de plenitude com a chegada do/a filho/a. Além disso, surgiram inquietações sobre sentimentos de homofobia/lesbofobia relacionados à morosidade do processo. |