Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Testa, João Vitor Paulo [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/154336
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Resumo: |
Na colheita mecanizada tradicional de cana-de-açúcar, o corte basal dos colmos é realizado por impacto; esse sistema é eficaz, porém, durante o processo de corte ocorrem danos ao material colhido e as soqueiras. Nesse contexto, foi proposto um novo sistema de corte, as serras, que realizam o corte basal da cana-de-açúcar de forma contínua, com a finalidade de diminuir os danos causados durante a colheita e podem ser utilizados nas colhedoras de cana-de-açúcar atuais sem grandes modificações. O objetivo desse trabalho foi avaliar comparativamente, no campo e no laboratório, o sistema de corte basal contínua, as serras, com a convencional, as facas, através da eficiência energética, desempenho operacional e qualidade de trabalho. Para os ensaios de laboratório foi construído o dispositivo de ensaio de corte basal de cana-de-açúcar (DECCA), que realiza a ação do cortador de base das colhedoras nos colmos da cultura, sendo realizados três experimentos. No primeiro foi analisado o efeito de cinco velocidades de deslocamento (2, 3, 4, 5 e 6 km h-1) na qualidade de corte e perdas invisíveis de matéria prima industrializável, no segundo, a influência das mesmas velocidades sobre a força máxima de corte, e no terceiro, o efeito de três diâmetros de colmo (27, 30 e 33 mm) na força máxima de corte. No campo, para avaliar o desempenho das duas ferramentas de corte, foi realizado um experimento utilizando três áreas com características distintas, em que foram avaliados o desempenho operacional efetivo, consumo de combustível, perdas visíveis de matéria prima, qualidade do corte basal e qualidade da matéria-prima colhida. No ensaio de laboratório, no primeiro experimento, a serras apresentaram melhor índice de qualidade de corte nas velocidades de 3, 4 e 5 km h-1, qualidade similar as facas na velocidade de 6 km h-1 e qualidade inferior as facas em 2 km h-1, para as perdas matéria-prima, as serras apresentaram menor quantidade nas velocidades entre 2 e 4 km h-1 e as facas, nas velocidades de 5 e 6 km h-1, para o segundo experimento, as serras, em todas as velocidades ensaiadas, apresentaram força máxima de corte maior que as facas e a força máxima de corte diminuiu com o aumento da velocidade para os dois sistemas, no terceiro experimento, as serras apresentaram os maiores valores de força máxima de corte e a força aumentou com o aumento do diâmetro dos colmos cortados para os dois sistemas de corte. No ensaio de campo, para a capacidade operacional e eficiência energética não foram observadas diferenças significativas entre os sistemas de corte, as diferenças ocorreram apenas entre as áreas ensaiadas; para as perdas visíveis de matéria-prima industrializável, as facas apresentaram o melhor desempenho, principalmente em áreas com maior dificuldade de colheita, para a qualidade de corte, tanto para os danos aos tocos como para o abalo de soqueira, as serras obtiveram melhor desempenho em todas as áreas ensaiadas, para a qualidade da matéria prima colhida, não ocorreram diferenças significativas entre sistemas de corte, sendo que as diferenças ocorreram apenas entre as áreas ensaiadas. |