Composição da fauna de Hymenoptera associada a área agrícola de manejo tradicional: abelhas nativas e parasitóides

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Souza, Luceli de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/106586
Resumo: Hymenoptera é uma das maiores ordens de insetos e compreende as vespas, abelhas e formigas. Dentro de Aculeata as abelhas são importantes indicadores ecológicos, pois têm papel vital na manutenção natural através da polinização, e na Série Parasitica as vespas se desenvolvem como parasitóides regulando a população de outros artrópodos. A intensificação da agricultura e a conseqüente simplificação da estrutura das paisagens agrícolas têm exercido impacto sobre a riqueza da vegetação e da fauna e este tema tem despertado o interesse em todo o mundo. Diante da preocupação do impacto da agricultura sobre as abelhas nativas e parasitóides, este trabalho teve por objetivo fazer um diagnóstico da composição destes grupos em uma área agrícola no município de Rio Claro, SP. A propriedade estudada caracteriza-se pela produção de grãos, através do sistema de plantio direto e uso de produtos químicos para controle de ervas e insetos. Foram realizadas duas coletas mensais de maio de 2003 a junho de 2004, exceto outubro/03 e janeiro/04, utilizando 16 armadilhas tipo Moericke colocadas diretamente sobre o solo e expostas por 36 horas. Foram coletados 5308 himenópteros parasitóides pertencentes a 8 superfamílias e 22 famílias. As famílias Mymaridae, Encyrtidae, Scelionidae e Platygastridae foram as mais comuns com freqüência relativa de 30.88%, 19.05%, 14.96% e 6.69%, respectivamente. As demais 18 famílias foram coletadas com freqüência menor do que 5%. Foram coletadas 456 abelhas distribuídas em 20 gêneros, pertencentes a três famílias. Na composição da apifauna, Halictidae foi mais freqüente com 54.4% seguida de Apidae (40.8%) e Andrenidae (4.8%). Os gêneros Dialictus (38%) e Diadasia (30%) foram os mais freqüentes. Foi registrada a presença de Callonychium pela primeira vez no Estado de São Paulo.