Eugenia e literatura no Brasil: apropriação da ciência e do pensamento social dos eugenistas pelos escritores brasileiros de ficção científica (1922 a 1949)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Smaniotto, Edgar Indalecio [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/100996
Resumo: Este trabalho tem por objetivo contribuir para as pesquisas referentes ao movimento científico e social conhecido como eugenia, a partir da análise de obras brasileiras de ficção científica publicadas na primeira metade do século XX, particularmente entre os anos de 1922 a 1949. A partir de algumas obras representativas, segundo a crítica especializada da época, buscamos verificar a forma com que o pensamento eugênico foi incorporado às narrativas de ficção científica, dando forma à representação ficcional de mundos utópicos eugenistas. Mapearemos e estudaremos a apropriação da ciência e do pensamento social desses intelectuais eugenistas pelos escritores brasileiros de ficção científica, no período de 1922 a 1949, possibilitando compreender as formas com as quais o discurso eugênico foi incorporado à literatura brasileira e, posteriormente, difundido por ela. Para tanto, buscamos entender os limites da eugenia como ciência, as diferentes formas do gênero ficção científica e as formas de interação entre literatura de ficção científica e eugenia no Brasil e nos Estados Unidos. Dessa forma, teremos um amplo aspecto das interações entre o pensamento social eugenista e o campo literário no Brasil. Sendo assim, os textos literários, a serem abordados no decorrer de nossa pesquisa, possibilitarão identificarmos a transposição do discurso científico eugenista para a literatura de ficção científica, na primeira metade do século XX