A emergência do sensível na semiótica discursiva: uma abordagem historiográfica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Moreira, Patricia Veronica [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/190841
Resumo: Esta pesquisa objetivou compreender o conceito de sensível na semiótica greimasiana e pós-greimasiana pelo viés da historiografia linguística, contextualizando seu surgimento e sua permanência nos estudos semióticos contemporâneos. Neste trabalho, o sensível é definido como um hiperônimo e os outros conceitos circunscritos no seu campo são vistos como seus domínios: a corporeidade, a passionalidade e a sensibilidade. Em cada domínio, destacamos termos relacionados ao sensível: corpo, afeto, paixão, emoção, contágio, sensação, percepção, estesia e estética. Recuperamos a espessura teórica desses conceitos pelo viés dos princípios historiográficos de contextualização, imanência, adequação e influência, de K. Koerner (1996, 2014a), dos parâmetros de cobertura, perspectiva e profundidade, bem como dos tipos de componentes heurístico, hermenêutico e reconstrução-sistemática de P. Swiggers (2009, 2015), de grupos de especialidades de S. O. Murray (1994, 1998) e de horizontes de retrospecção de S. Auroux (2008), traçando seu percurso desde suas origens em Semântica Estrutural (1966), de A. J. Greimas, e passando pela emergência e pela sua repercussão nas obras de J. Fontanille, E. Landowski e C. Zilberberg, que integram o período que aqui chamamos de pós-greimasiano. Depois, definimos em que medida o sensível apareceu na retórica e/ou na imanência das obras dos semioticistas escolhidos. Após ter estabelecido os desdobramentos epistemológicos do sensível, finalmente, conseguimos definir o lugar histórico e epistemológico de uma semiótica, hoje, considerada do sensível ou mais sensível, explicitando sua relevância nos estudos da linguagem.