Nicho espermatogonial em Cyprinus carpio e papel do Amh na espermaogênese

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Oliveira, Marcos Antonio de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/115874
Resumo: Neste estudo, caracterizamos o nicho espermatogonial em carpa avaliando a expressão do amh em testículos com alta ou baixa expressão. Para tanto, vinte carpas comum adultas receberam pulsos de BrdU (5-bromo-2'-deoxiuridina), durante 3 dias consecutivos (2 injeções intraperitoneal/dia), e os testículo foram amostrados 4 horas, 1, 2 e 3 semanas após o último pulso. As espermatogônias do tipo A indiferenciada foram as únicas células germinativas capazes de reter BrdU após 3 semanas. Curiosamente, o BrdU diluiu mais rapidamente entre as espermatogônias troncoativa enquanto que nas espermatogônias troncoreserva, manteve-se estável. As espermatogônias tronco -reserva? foram localizados próximas do interstício, enquanto as espermatogônias tronco -ativa? foram encontrados na região intertubular. Algumas células de Sertoli foram BrdU-positivas depois de 3 semanas de pulso. Entre as células de Sertoli BrdU-positivas, ~ 30-40% estão livres, enquanto que ~ 60-70% estão associadas com células germinativas. Isto sugere a existência de células de Sertoli tronco, que estão localizados no nicho espermatogonial. O gene amh foi clonado e caracterizado em carpa comum e sua expressão ocorre nas células de Sertoli que envolvem espermatogônias indiferenciadas. Os hormônios folículo-estimulante e estrógeno diminuem a expressão do amh. Em animais que possuem alta expressão de amh, possuem pouca atividade proliferativa, já com elevada proliferação, os níveis de amh diminuem significativamente. Desta forma, sugere-se que a dimunuição do amh, cria uma condição permissiva para proliferação e diferenciação das espermatogônias em carpa. Tais resultados servirão de base para aplicar este conhecimento para mediar a puberdade precoce em espécies nativas/exóticas de importância econômica na aquicultura