Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Ana Maria Soares de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/105067
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Resumo: |
A conjuntura política e econômica favorável ao mercado de etanol, e o forte movimento do agronegócio canavieiro em diferentes frentes de expansão no território nacional, apresentados, sobretudo a partir dos anos 2004, desafiou-nos a apreender e compreender as (re)configurações geográficas e espaciais, tanto no âmbito do capital como do trabalho. Um novo desenho está sendo gestado no campo, pois com a expansão do cultivo de cana-de-açúcar e implantação de novas unidades processadoras, terras onde antes se desenvolvia a pecuária e outras culturas agrícolas estão sendo destinadas ao cultivo de cana, especialmente por meio de arrendamentos. Este setor produtivo, que tem sido historicamente beneficiado com políticas agrícolas, vantagens creditícias e programas estatais, conta na atual fase mais uma vez com o Estado, o qual tem se revelado um forte aliado e arregimentador desse processo expansionista. Alianças entre usineiros, latifundiários e o poder público estão sendo costuradas com o intuito de legitimar terras irregulares em poder de grileiros, bem como de desmobilizar os movimentos sociais comprometidos com a luta pela terra, pela Reforma Agrária, pela garantia da soberania alimentar, pela preservação do meio ambiente e, portanto, pela construção de um modelo alternativo àquele pautado no agronegócio... |