Percepção do cirurgião-dentista da rede pública de saúde sobre as condições de trabalho

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Silva, Milene Moreira [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/95406
Resumo: A qualidade dos serviços prestados na área da saúde está relacionada à ambientes de trabalho saudáveis, infra-estrutura adequada, disponibilidade de equipamentos e materiais em boas condições de uso, bem como ao preparo e satisfação dos profissionais com o emprego e toda a equipe de trabalhadores. Ambientes de trabalho insalubres geram riscos iminentes de contaminação, tanto do profissional quanto do paciente, e a falta de infra-estrutura e manutenção de equipamentos, podem prejudicar ou impossibilitar o atendimento ao usuário do Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo da pesquisa foi analisar a percepção do cirurgião-dentista da rede pública de saúde sobre as condições físicas e sanitárias de trabalho, os aspectos trabalhistas e a satisfação com a profissão e com o emprego público. Trata-se de um estudo tipo inquérito, transversal, no qual 40 cirurgiões-dentistas foram entrevistados. Quanto ao ambiente de trabalho, 49% dos profissionais o consideraram desconfortável, 45% demonstraram insatisfação com a refrigeração local, 45% com os ruídos, 20% com a limpeza e 37,5% com as dimensões. Já em relação ao tempo de uso dos equipamentos odontológicos, muitos tinham mais de 24 anos de uso, sendo que 32,5% dos profissionais referiram-se ao equipo, 30% à cuspideira e 32,5% à cadeira odontológica. Dentre os entrevistados, 92,6% já deixaram de atender pacientes por quebra dos equipamentos e 90% do total citaram que os mesmos receberam manutenção de reparo, não havendo, portanto, a manutenção periódica dos mesmos. Quanto às condições de uso dos equipamentos, 40% dos cirurgiões-dentistas informaram que o equipo encontrava-se em condição ruim ou péssima, 17,5% referiram-se ao mocho e 37,5% à cadeira odontológica. Em 55% dos locais de trabalho a esterilização de instrumentais era feita em estufa, 35% dos...