Avaliação da resistência à fratura torcional de diferentes instrumentos rotatórios de níquel-titânio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Estrela, Cristiane Bonanato [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/90410
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar a resistência à fratura de instrumentos rotatórios de níquel-titânio por meio de ensaio de torção. Foram avaliados os sistemas Profile 0,04/0,06 (Dentsply/Maillefer) e K3 (Kerr), perfazendo um total de 300 limas, as quais foram divididas em 5 grupos: Grupo A (Profile 0,04), Grupo B (Profile 0,06), Grupo C (K3 0,04), Grupo D (K3 0,06), Grupo E (Protaper). Os instrumentos foram submetidos a ensaio de torção por meio de um dispositivo acoplado à uma máquina de ensaios mecânicos MTS (Material Test System). Esta máquina era conectada à um microcomputador onde foram registrados os valores de carga máxima aplicada a cada lima. Tais valores foram, posteriormente aos testes, convertidos em torque (em N.cm), seguindo a fórmula: torque = carga máxima x raio. Os valores de torque máximo para fratura foram analisados estatisticamente pelo teste t de Student. Os resultados mostraram que instrumentos de maiores conicidades (Grupo B e D) são mais resistentes à fratura do que os de conicidades menores (Grupo A e C). Os instrumentos K3 0,06 necessitam de maiores valores de torque máximo para fratura em relação aos Protaper. Observamos ainda que os instrumentos do sistema K3 foram significativamente mais resistentes à fratura torcional do que os instrumentos do sistema Profile. Porém, os resultados mostraram não haver diferenças significativas na resistência à fratura entre os sistemas Profile 0,04, Profile 0,06 e K3 0,04 quando comparados ao sistema Protaper, da mesma forma que quando comparamos os sitemas Profile 0,04 com o K3 0,04. Porém, quando a comparação foi feita entre instrumentos Profile 0,06 e K3 0,06, os últimos mostraram-se mais resistentes à fratura que os primeiros.