Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Fidelis Junior, Otavio Luiz [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/152500
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Resumo: |
Surtos por Trypanosoma vivax têm ocorrido com frequência cada vez maior em rebanhos bovinos no Brasil, porém como a enfermidade não é considerada um problema para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), não há controle oficial nem registros precisos sobre sua ocorrência, muito embora T. vivax cause grandes prejuízos aos rebanhos onde ocorre. Estabelecer o diagnóstico dessa enfermidade é tarefa desafiadora, pois muitos aspectos clínicos, imunológicos e laboratoriais não estão completamente elucidados. No presente estudo foram avaliadas diferentes técnicas utilizadas para o diagnóstico de T. vivax, a fim de verificar a melhor maneira de usá-las durante o curso da doença. Também se verificou a variação do perfil de citocinas (IL-1β, IL-2, IL-4, IL-6, IL-10, IL-12, TNFα e IFNγ) associada à flutuação da parasitemia de T. vivax em três bovinos fêmeas Girolanda experimentalmente infectados (E1 a E3) com 2,0 x 107 tripomastigotas de T. vivax, isolado "Lins”. Para tanto foram utilizadas amostras sanguíneas obtidas sete dias antes da inoculação (D-7), no dia da inoculação (D0), no dia subsequente a inoculação (D1) e posteriormente a cada sete dias até 119 dias após infecção (DAI). Os métodos moleculares demonstraram maiores taxas de detecção (61,1%), enquanto o melhor teste parasitológico detectou apenas 44,4%. Os métodos sorológicos, RIFI e ELISA, detectaram soropositividade em 94,4% e 90,7% das amostras sabidamente positivas, respectivamente. As análises revelaram que a fase aguda da enfermidade pode prolongar-se até 42 DAI, mais do que previamente relatado. O perfil de citocinas apresentado por bovinos no decorrer da infecção apresentou padrão individual e não foi encontrada correlação entre a expressão e a concentração plasmática das citocinas avaliadas. Resposta Th1 foi verificada durante a fase aguda da enfermidade e, no início da fase crônica, foi detectado um aumento das citocinas Th2. Os resultados obtidos contribuirão no entendimento da fisiopatogenia da doença causada por T. vivax e auxiliarão para um refinamento do diagnóstico desta enfermidade. |