Efeitos do campo eletromagnético pulsátil (CEMP) na doença peridontal induzida em ratas ovariectomizadas: análises histomorfométrica, imunoistoquímica e microtomografia computadorizada MicroCT

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Bernardo, Daniella Vicensotto [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/181454
Resumo: A doença periodontal (DP) resulta de uma infecção polimicrobiana complexa, levando à destruição dos tecidos periodontais, como consequência da perturbação da homeostase entre a microbiota subgengival e os mecanismos de defesas do hospedeiro em indivíduos suscetíveis. A deficiência estrogênica (DE) é a causa mais comum de osteoporose. A osteoporose é definida como uma doença crônica, multifatorial, provenientes de uma desordem esquelética que promove fragilidade óssea pela redução de sua massa. Vários estudos experimentais têm demonstrado que a estimulação com Campo Eletromagnético Pulsátil (CEMP) pode promover a osteogênese e potencialmente aumentar a mineralização óssea e também, reduzir a inflamação aguda e crônica em tecidos moles e duros. Frente a isso, este estudo teve como objetivo, avaliar por meio da histomorfometria, imunoistoquímica e microtomografia computadorizada (MicroCT), a influência do CEMP na DP induzida em ratas ovariectomizadas e Sham. Para a pesquisa, foram utilizadas 60 ratas adultas (Rattus norvegicus, variação albinus, Wistar) com 3 meses de idade, pesando em torno de 300 gramas e em todos os animais a DP foi induzida. As ratas foram randomizadas em dois grupos experimentais, contendo 30 animais cada, classificados em ovariectomia simulada (Sham) e Ovariectomizada (Ovz), respectivamente. Os grupos foram divididos em dois subgrupos com 15 animais cada: Sham-S (n=15): não receberam terapia com CEMP e este foi nosso grupo controle. Sham-CEMP (n=15): receberam terapia com CEMP. Ovz–O (n=15): não receberam terapia com CEMP. Ovz–CEMP (n=15): receberam terapia com CEMP. As análises histomorfométrica, e MicroCT foram realizadas e os dados obtidos foram submetidos à análise de variância (ANOVA) e teste de Tukey, ambos com nível de significância convencional de 95% e não apresentaram nenhuma diferença estatisticamente significante. Na análise semiquantitativa para os biomarcadores RANKL e OPG, o subgrupo Ovz-O apresentou maior expressão do biomarcador RANKL e menor expressão do biomarcador OPG em relação aos outros subgrupos. Na análise quantitativa da expressão do biomarcador TRAP não foi encontrado nenhuma diferença estatisticamente significante. Apesar de não encontramos evidências significativas da terapia com CEMP na DP em ratas ovariectomizadas, o presente estudo nos sugere que o CEMP pode apresentar um efeito benéfico na remodelação óssea.