Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2001 |
Autor(a) principal: |
Ventura, Adriana Aveiro [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/98496
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Resumo: |
Com o objetivo de conhecer a dimensão epidemiológica da tuberculose e o grau de resolutividade das ações de controle foram estudados todos os 1259 casos de tuberculose notificados na Região de Saúde de Botucatu, no período de 1993 a 1998. Houve 1092 casos novos sendo 80,4% pulmonares e 19,6% extrapulmonares. Os homens representaram dois terços dos casos. Predominaram as idades de 30 a 39 e maiores de 60 anos. Os doentes tinham baixa escolaridade, com taxa de analfabetismo de 19,3% e ocupações eram de baixa qualificação, com predomínio dos inativos. A incidência dos casos novos, das formas pulmonares e dos bacilíferos mostraram tendência significante para queda, sendo os coeficientes médios de 39,9 , 32,1 e 17,4 casos por cem mil habitantes, inferiores aos registrados no Estado de São Paulo e no Brasil. O diagnóstico dos casos pulmonares mostrou taxa insatisfatória de realização de baciloscopias e taxas elevadas de diagnóstico radiológico. A cultura de BK foi pouco solicitada e a realização do HIV foi pequena. O percentual de cura após tratamento foi de 73,9%, inferior a 85% preconizado pelo Ministério da Saúde. A taxa de abandono de 11,5% é ainda elevada. A doença associada mais freqüente foi o alcoolismo, responsável, junto com a AIDS, pelas maiores taxas de abandono e menores percentuais de cura. A tendência à queda dos coeficientes de incidência é atribuída às características de rarefação da população estudada, com menores oportunidades de contágio. O preparo inadequado dos profissionais e a infraestrutura insuficiente das unidades de diagnóstico e tratamento podem ser responsáveis por uma menor descoberta de doentes. São sugeridas medidas possíveis a curto e médio prazo para melhorar a condução das ações do Programa de Controle da Tuberculose nos diversos níveis de atenção. |