Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Possuelo, Lia Gonçalves |
Orientador(a): |
Zaha, Arnaldo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/268143
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Resumo: |
No Estado do Rio grande do Sul, 6.152 novos casos de TB foram reportados no ano de 2000 e mais de 65% destes foram notificados na região metropolitana de Porto Alegre, onde a incidência é de aproximadamente 80/100.000 habitantes. O objetivo deste estudo foi determinar a diversidade genética dos padrões de fingerprint em isolados da região metropolitana de Porto alegre através da técnica de RFLP (Restriction Fragment Length Polymorphism), determinar o nível de resistência à drogas em isolados de M. tuberculosis provenientes de pacientes suspeitos de resistência e identificar fatores de risco para transmissão recente por epidemiologia clássica e molecular. Cento e setenta e um isolados foram incluídos no estudo. O número de cópias de IS6110 variou de 2 a 18 com um número médio de 10 cópias por isolado, sendo que 9,9% dos isolados apresentaram 6 ou menos cópias de 1S6110. A análise por RFLP revelou 129 padrões de bandas, 112 (65,5%) dos quais apresentaram padrão único de fingerprinting e 59 (34,5%) foram incluídos em 17 clusters consistindo de 2 a 9 pacientes cada. Na análise epidemiológica observamos que não houve diferença estatística entre cluster e não cluster para as características analisadas, porém nós observamos que pacientes infectados com cepas resistentes, pacientes que nunca trataram TB e diabéticos demonstraram uma tendência a desenvolver TB devido à transmissão recente. 109 (63,8%) isolados eram resistentes e destes, 45 (41,3%) eram MDR. Analisando os dados clínicos dos pacientes observamos que a maioria deles tiveram tratamento prévio, o que explica esta alta taxa de resistência encontrada. Assim, nós concluímos que a infecção recente não é o único fator responsável pela manutenção da incidência da doença em áreas onde esta é endêmica. |