Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Jorge, Everly Alves Saraiva [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/138243
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Resumo: |
Introdução: A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que o câncer de colo do útero é o quarto tipo de câncer mais comum em mulheres, e o sétimo no geral, com um número estimado de 528 mil novos casos em 2012. Os tipos 16 e 18 do Papilomavírus Humano (HPV) são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo do útero e os tipos 6 e 11 são encontrados em 90% das verrugas genitais. A vacinação contra HPV no Brasil está sendo implantada gradativamente e ofertada para adolescentes do sexo feminino no Sistema Único de Saúde. Objetivo Geral: Identificar o conhecimento sobre HPV (Papilomavírus Humano) e a percepção das adolescentes sobre a sua imunização. Método: Trata-se de uma pesquisa qualitativa, cuja população foi constituída por adolescentes do sexo feminino que iniciaram a imunização para HPV na Rede Pública de Saúde do município de Botucatu-SP. Na coleta de dados foi empregada a entrevista semi-estruturada contendo questões norteadoras. O número de participantes foi definido pelo critério de saturação das respostas apresentadas. As entrevistas foram gravadas em meio digital, com a autorização das entrevistadas e mães (ou responsável) e posteriormente transcritas. Para a organização e análise dos dados foi utilizado o método de análise de conteúdo. Resultados: Foram entrevistadas 28 adolescentes e dos discursos emergiram três temas: significações de ter sido vacinada, decisão de ser vacinada e influências e conhecimento sobre HPV. Este estudo revelou que as participantes pouco percebem a significação e importância da vacinação, se restringindo apenas ao fato de prevenir uma doença ou câncer e ao medo que sentem da vacina. Há uma deficiência no conhecimento em relação ao HPV que nos leva a refletir sobre a educação em saúde, pois as colocam em situação de vulnerabilidade e apontam para a necessidade da utilização de diferentes estratégias que veiculem informações para essa faixa etária de forma mais aprofundada e vocabulário próprio, uma vez que a iniciação da atividade sexual tem sido de forma cada vez mais precoce. Desvelou-se também que a família, escola, amigos e os meios de comunicação são fatores de influência na tomada de decisão dessa população. |