Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Eliza Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
PUC-Campinas
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/14898
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Resumo: |
A vacinação contra o HPV é a forma de prevenção primária recomendada pela OMS, no entanto, a taxa de cobertura vacinal é inferior às taxas de outras vacinas do calendário básico em vários países, inclusive no Brasil. Os objetivos deste estudo foram identificar e analisar as principais justificativas dos pais ou responsáveis pela população-alvo que não recebeu a primeira dose de vacina contra o HPV em um município brasileiro de 13.717 habitantes, verificar os fatores associados aos motivos da não vacinação: características sociodemográficas da família da criança ou adolescente, conhecimento sobre vacinação contra o HPV e formas de prevenção e domínios do Modelo de Crenças em Saúde. Foi realizado um estudo transversal com o levantamento de 900 crianças e adolescentes não vacinados no município (fornecidos pela Secretaria Municipal de Saúde, mediante apresentação do projeto e autorização para a pesquisa). Após a identificação da população alvo que deveria estar imunizada contra o HPV – meninas de 10 a 17 anos e meninos de 12 a 15 anos – foram feitas visitas domiciliares para entrevistar os pais/responsáveis por essas crianças ou adolescentes não vacinados (n=189) através de um questionário elaborado com base no Modelo de Crenças em Saúde. Os principais motivos citados foram a falta de orientação, seguida de medo, com maior frequência para o medo da picada. O sexo do adolescente foi associado à justificativa para a não vacinação com frequência maior para medo ou recusa nas meninas se comparado aos meninos. Os profissionais de saúde devem colocar em prática ações educacionais sobre o HPV direcionadas à população. Além disso, faz-se necessário um trabalho de intensificação para o incentivo da vacinação, evitando a associação desta vacina com o início da atividade sexual e com efeitos colaterais. |